quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

To hell with Johnny Cash

   Álbum interessante da melhor banda brasileira de Hard Rock !





Link para baixar:
http://www.easy-share.com/1907793133/Matza%20-%20To%20Hell%20with%20Joh%20Cash%20-%202005.rar

Resenha

    “Five Feet High And Rising” e “Straght A´s In Love” soam bem punks, com forte pegada ramônica, enquanto que “My Treasure” é no mínimo engraçada, com o vocal rouco mas corretíssimo de Jimmy, com uma banda super entrosada. O CD continua com a excelente versão (deveria estar na novela “Bang-Bang”) de “San Quentin”, e a pesada “Tell Him I´m Gone”, com um acento blues fortíssimo.
    Os caras resolveram bagunçar o coreto de Mr. Cash e se deram muito bem. Músicas como “Leave That Junk Alone”, “Belshazar” e o mega-sucesso “Cry, Cry, Cry” ficam ótimas com a mistura punk/rock/blues e country que os caras tiveram a manha de inserir. Ainda podemos encontrar algumas influências dos seminais Toy Dollz (não conhece? HÉREGE!) em “Don´t Take Your Guns To Town” e em “I Got Stripes”. Um puta CD, que nos lembra que rock and roll também foi feito para divertir, e (porque não?) fazer rir.
    O DVD (afinal estamos diante de um DUALDISC – não conhece o formato?) inclui um interessante documentário intitulado “To Hell With Matanza”, aonde a banda expõe vários momentos da gravação e o porque de escolherem o nome Matanza e fazer algumas versões do cantor americano. Ainda temos os vídeos de “Five Feet And Rising”, “My Treasure”, “Big River” e “Wine Open Road”, gravados no Teatro Municipal de Niterói, com tudo o que o rock pede para ser divertido e contagiante: boa música, bebida e mulheres. Ainda temos uma “jukebox”, aonde podem ser ouvidas 8 faixas do CD no formato 5.1 (se você tiver equipamento que comporte tal formato). Destaque para o visual “Lemmy Is Alive” do vocalista Jimmy.
Um grande trabalho, contagiante, simples e muito bem feito. Além da ótima produção (esse tal de Rafael Ramos deu o tiro de sua vida ao acabar com o Baba Cósmica e virar produtor) e do excelente acabamento do DVD, a banda acerta no formato DUALDISC, gerando um pacote áudio-visual interessante. Obrigatório para quem curte o bom e velho rock and roll.



Site Oficial: http://www.matanza.com.br

Line Up:

Jimmy – Vocais
Donida – Guitarra
China – Baixo
Fausto – Bateria
Deckdisc – 2005 - Nacional

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Filme The Doors

    Heil amantes do rock! Hoje estou postando para prestar uma homenagem ao grande artista Jim Morrison. Não tinha conhecimento do filme sobre sua banda, The Doors, porém, ao assistí-lo pude compreender que sem o Jim, o The Doors não seria possível. Como um grito de estímulo para as gerações subsequentes, sua curta vida (27 anos) valeu muito para o rock.

Links sobre o assunto:

http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Doors
http://www.cineplayers.com/filme.php?id=1579  <-- Resenha do filme
http://danifenti.wordpress.com/2008/03/28/open-the-doors/

Para finalizar a postagem, fiquem com "Light my fire":



Até mais !

terça-feira, 28 de setembro de 2010

WhiteSnake

Logo após o fim do Deep Purple, em 1976, David Coverdale não perdeu tempo e no mesmo ano criou e lançou seu projeto solo: White Snake. O segundo álbum desse projeto, Northwinds (1977) foi produzido por Roger Glover (do MK II do Deep Purple) e contou com a participação de Ronnie James Dio (à época no Rainbow com Ritchie Blackmore) nos 'backing vocals'.



Em 1985 a banda toca no Brasil, no Rock in Rio, no lugar do Def Leppard (que desistiu na última hora devido ao trágico acidente de carro de seu baterista, Rick Allen, que teve um braço amputado). Cozy Powell também deixa a banda e em seu lugar entra Aynsley Dunbar. Whitesnake de 1987 traz como participação especial, o guitarrista Adrian Vandenberg. A música "Is This Love" estoura nas paradas mundiais, sendo inclusive tema de telenovela no Brasil.

As mudanças não param por aí, Vandenberg é efetivado na banda e John Sykes sai (dizem que ele queria ser o único guitarrista), Tommy Aldridge e Rudy Sarzo (Quiet Riot) substituem Aynsley Dunbar e Neil Murray respectivamente. Vivian Campbell (atualmente no Def Leppard) faz do Whitesnake um quinteto mais uma vez. O próximo álbum Slip of the Tongue de 1989 porém, tem Steve Vai na guitarra, em vez de Campbell.
Que em minha opinião seria o melhor album da banda.



Em 2008, já com Uriah Duffy no baixo e Chris Frazier na bateria, a banda lança o álbum Good to Be Bad após 11 anos, sem lançar um álbum de originais. O disco é lançado em versão CD normal, uma versão com caixa rigida especial com ofertas como poster, autocolantes e faixas extras e ainda em versão LP especial. O álbum contem já hits instantâneos como: "Lay Down Your Love", "Can You Hear the Wind Blow", "Good To Be Bad" e ainda as baladas "All I Want All I Need" e "Summer Rain". O álbum foi para já muito bem acolhido pela imprensa como grande candidato a álbum do ano. A banda passa dia 2 de Agosto por Portugal no Festival EXPOFACIC em Cantanhede, Coimbra.


Em fevereiro de 2010 o vocalista David Coverdale afirma no myspace oficial da banda que há projetos para um novo álbum de estúdio para 2011. (O qual espero muito)

Aqui fica mais uma postagem minha e uma super musica do Slip of the Tongue



Raphael Sanko ficando por aqui depois de muito tempo sem postar, abraço aos amantes do rock.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

The Beatles - A síntese do rock




    “Johnny and the Moondogs” e “The Silver Beatles” foram os primeiros nomes da banda formada por Paul, Lennon, Ringo e Harrison. “Beatles” é um termo que faz trocadilho com as palavras “beetles” (besouro) e “beat” (batida em ritmo).     As primeiras apresentações da banda foram no “The Cavern Club”, na cidade de Liverpool. O grupo teve vida musical de 8 anos, compreendida entre os anos de 1962 a 1970, construindo um clima de beatlemania em fãs e influenciando um comportamento estérico e rebelde nos jovens.
    O primeiro sucesso da banda foi música Love Me Do, lançada em 5 de outubro de 1962, na Inglaterra, pela “Parlophone” e produzido por George Martin, produtor musical considerado o “quinto” beatle e que viria a produzir a maioria dos discos de Paul McCartney. A música atingiu a liderança em 17 paradas na Inglaterra; a música Help também marcou o início do grupo.
Porém, o álbum mais lembrado e considerado divisor de águas no rock é o “Sargent Pepper´s Lonely Hearts Club Band”, lançado em 1967. As gravações iniciaram em dezembro de 1966 e terminaram em abril de 1967.
    Nesta gravação, composições como “Strawberry Fields Forever” , “Penny Lane” e “ Only a Northen Song” foram lançadas em outros discos. Na capa do álbum “Sargent Pepper´s”, o quarteto aparece vestido de roupas militares e vários rostos de celebridades presentes ao fundo.
    O álbum foi pioneiro por apresentar as letras impressa, as faixas são coladas sem intervalo entre as músicas e por trazer protetor para o vinil. Leia abaixo um resumo da biografia do grupo.
    Paul McCartney – nascido em Liverpool, em 18 de junho de 1942.
    John Winston Lennon – nascido em Liverpool, em 9 de outubro de 1940.Faleceu no dia 8 de dezembro em 1980, após um tiro disparado por um fã fanático.
    Ringo Star ( Richard Starkey Jr.) – nascido em 7 de julho de 1940 em Liverpool.
    George Harrison – nasceu em 25 de fevereiro de 1943, em Liverpool. Faleceu no dia 29 de novembro de 2001, de câncer, em Los Angeles, EUA.
 Música Help!, dos Beatles:
http://www.youtube.com/watch?v=TU7JjJJZi1Q&feature=related

sábado, 28 de agosto de 2010

ELVIS

Considerado o precursor do rock, Elvis nada mais fez do que expor o que os negros já faziam, mas não podiam publicar ou compartilhar com a maioria da população por sua condição social ou mesmo pelo racismo.

Tudo começou quando o jovem caminhoneiro gravou uma música para sua mãe num estúdio e logo caiu nas graças da mídia e das garotas, tornando uma simples homenagem para a mãe a alavanca para o sucesso. Gravou hits de cantores negros como Blue Suede Shoes, Tutti Frutti (Little Richard) e Hound Dog, além de ter sucessos próprios como A Little Less Conversation e regravações de clássicos (My Way - Sinatra). A ideia dos magnatas era suavizar as letras e usar a imagem de bom moço para promover o rock e o consumismo.
Mas Elvis não se restringiu a uma ferramenta bonitinha de marketing. Sua personalidade marcante e bom coração permitiram-no ajudar muitas pessoas (conhecidas ou não!) após o sucesso. É sabido de muitos o fato dele comprar carros para pessoas que tinham o sonho de possuí-los, mas não tinham dinheiro suficiente para comprá-los.
Além dos hits famosos e suas danças inigualáveis, muitos não conhecem o lado gospel de Elvis, o qual o fez iniciar na carreira, pois cantava no coral da Igreja que freqüentava. Assim, como exemplo, temos a música PEACE IN THE VALLEY. Elvis também tornou-se faixa preta de karatê shotokan e estreou mais de 32 filmes.
Como artista tão multifacetado e eficiente, Elvis ainda influenciou muitos artistas subsequentes e o movimento ainda atual do ROCKABILLY. Contribuiu para difundir a paz com músicas que tocavam o coração de quem as ouvia e ainda, também, expressou a juventude contemporânea sua, com aspirações e desejo de mudança, refletindo numa sociedade mais "mente aberta", a qual temos hoje.

FIQUEMOS COM UMA FRASE DO REI :

" Eu li gibis e me tornei o herói dos gibis, eu assisti filmes e me tornei o herói nos filmes. Assim, cada sonho que eu sonhei se tornou realidade centenas de vezes.Esses senhores aqui, são o tipo de pessoas que se importam. Eles são dedicados. Eles devem estar construindo o reino dos céus, aqui mesmo. Não é tão difícil de acreditar nisso. Eu gostaria de dizer que eu aprendi, muito cedo na vida, que sem uma música o dia nunca terminaria, sem uma música, o homem não tem amigos, sem uma música, a estrada nunca teria uma curva, sem uma música, então eu continuarei cantando a música." 
Recebendo o prêmio de "Ten Outstanding Young Men of America" no dia 16 janeiro de 1971.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Procurando por Deus

Olá a todos. Estou aqui postando hoje para compartilhar com nossos leitores uma música que me chama muito a atenção e mostra-nos um lado mais flexível de interpretar a Deus e até mesmo as coisas advindas dele. Trata-se de Gita, música de Raul Seixas. Ela pretende conceituar Deus e não necessariamente colocar um ponto final no assunto, mas sim adicionar mais conteúdo à sua idealização (ligada a perfeição). Não creio que Ele seja um ser personificado, nem mesmo quero chegar ao ponto de idolatrá-lo cegamente, clamando-lhe em voz e alta e sendo um devoto na arte de freqüentar a igreja. Pretendo somente conhecê-lo, seja como for (leitura, conceito, pesquisa, estudo), mas não imaginar algo que não posso tocar nem mesmo sentir espiritualmente (algo meio ilógico não?). Somente conhecer e me tornar uma pessoa melhor, sem agressões a outras crenças.


 Na próxima postagem pretendo comentar a música God (John Lennon), que trata do mesmo assunto.

Aqui está a análise da genial obra de Raul:

Gita é uma canção composta por Raul Seixas e Paulo Coelho que faz alusão a um dos textos sagrados da cultura Védica (originaria da Ásia menor) o “Bhagavad-Gitā”. Essa canção, faixa-título do quarto disco de Raul, que ainda por cima ganhou disco de ouro, é considerada uma obra de arte na opinião dos admiradores de Raul Seixas, e ocupou o décimo segundo lugar nas paradas de sucesso de 1974, ano de seu lançamento. A canção fora gravada posteriormente por Maria Bethânia (em show antológico com Chico Buarque de Holanda), RPM e Rita Lee.
Segundo a história, viveu na Índia entre os séculos XV e XVI, Arjuna (um amigo e devoto de Kŗşņa). Numa guerra Arjuna se viu obrigado a lutar contra membros de sua própria família. Diante de tal impasse, Arjuna rogou pela ajuda de Kŗşņa* (ou Krishna), e esse em consideração à fidelidade de Arjuna mostrou a ele sua verdadeira forma* e aconselhou-o, no campo de batalha, recitando o”Bhagavad-Gitā”. (*)Na cultura Védica acredita-se que a divindade possua três formas; Kŗşņa seria a forma materializada de Deus.
Gita, segundo o próprio Raul, inclusive, trata-se do contato do homem com Deus, sendo Deus não necessariamente Jeová, mas qualquer outra divindade.

 “Às vezes você me pergunta por que é que eu sou tão calado”
Refere-se ao homem ao questionar a existência de Deus por ele nunca se manifestar.
E, essa música conta que, apesar de Deus não se manifestar ele é e está em tudo e todos.

A música ainda integra Deus e o Demônio, visto Raul seguir os ensinamentos de Aleister Crowley, um mago que acreditava no amor (magick) e no equilíbrio do universo. Em outras letras do Raul ele comenta que Deus e o Diabo são a mesma entidade.
Além do mais quem procurar pela bíblia do hinduísmo, vai encontrar trechos muito semelhantes à letra de Gita que fala sobre seu Deus.
A própria letra de Gita, fala sobre a questão de Aleister Crowley, do equilíbrio do universo, “o blefe do jogador” e “juras de maldição” confirmam que o bem e mal são um só elemento.




Então pode até ser que Raul fale com o Demônio, mas a letra é muito mais profunda que uma seita satanista, ou ritual.

 

 

 

 A letra

Gita

Raul Seixas

“Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando”,
“Foi justamente num sonho que ele me falou”



Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado

Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou eu fui eu vou

Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada

Por que você me pergunta
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água, do ar

Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas
você não está em mim

Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor

Eu sou a dona de casa
Nos pegues pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo

Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão

Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai, o avô
O filho que ainda não veio,
O início, o fim, e o meio
O início, o fim, e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio